Juro que não abandonei vocês, caros viajantes!
É que a vida anda corrida mesmo, mas prometo que já já, tudo voltará ao normal.
Enquanto isso, dêem uma olhada nessa matéria que eu li hoje no site do oglobo.com, que achei super curioso!!
Au Revoir!
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" NOVA YORK — Quase todo mundo concorda: comida de avião é muito ruim. Mas as companhias aéreas não são as únicas culpadas por isso — a biologia está contra elas. Segundo uma reportagem do “New York Times”, um dos motivos para que tenhamos a impressão de que ninguém se preocupou em tentar cativar o paladar dos passageiros é que não conseguimos sentir plenamente o gosto da comida quando estamos em grande altitude.
O
problema é que o olfato, um importante coadjuvante nesta história, e o
paladar ficam tão prejudicados nas alturas que é difícil distinguir o
que é doce, salgado, amargo ou azedo. Mesmo antes de a aeronave decolar,
a atmosfera dentro da cabine resseca o nariz. E, enquanto ao avião
sobe, a mudança na pressão atmosférica entorpece cerca de um terço de
nossas mais de dez mil papilas gustativas. Assim que se atinge uma
altitude de cruzeiro de cerca de 12 mil metros, os níveis de umidade da
cabine são mantidos baixos devido ao design do aparelho, concebido com a
intenção de reduzir o risco de corrosão da fuselagem. Em pouco tempo, o
nariz e as papilas gustativas estão ainda mais entorpecidos.
Tudo
isso explica por que sucos de tomate são mais palatáveis em aviões: o
fruto parece menos ácido no ar do que em terra firme — como descobriu a
companhia alemã Lufthansa depois de encomendar uma pesquisa científica
para saber a razão de seus clientes consumirem tanto suco de tomate
quanto cerveja. Ajuda a entender, também, por que as companhias tendem a
salgar e a apimentar muito a comida, além de servir vinhos muito
encorpados. Sem esses extras, a refeição pareceria (ainda mais) sem
graça.
Não só os passageiros de avião sofrem com este problema: os
astronautas também padecem, provavelmente, por razões biológicas
semelhantes. Depois que o gestor do sistema de alimentação da Nasa
começou a pedir enormes quantidades de molho picante, o órgão começou a
suspeitar que o inchaço dos seios da face que ocorre em gravidade zero
pudesse estar interferindo na habilidade dos astronautas de sentir
cheiros e gostos. Agora, estão em curso estudos que reproduzem, com
voluntários, este efeito na Terra.
Para quem costuma viajar de
avião, a notícia, diz o “New York Times”, é que as companhias aéreas
estão investindo no aprimoramento de suas refeições, que (também é
consenso) pioraram sensivelmente nos últimos anos. Pelo menos para os
passageiros da executiva e da primeira classe a situação deve melhorar. A
americana Delta Airlines, por exemplo, contratou o conceituado chef
Michael Chiarello. E a Korean Air tem uma fazenda de onde vêm suas
carnes e seus vegetais orgânicos. Espera-se que estes esforços sejam
recompensados. "
Um comentário:
Eu confesso que gosto de comida de avião. Fico animada se a companhia oferece algo além da barrinha de cereal e sempre tenho dúvida se quero "chicken or massa". Hahahaha... vai ver meu paladar é diferente!
Bjs
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